Nos arredores de Bremen visitamos o Moor — são pântanos como na Irlanda. No séc. XVIII eram fazendas de onde se extraia a turfa usada para aquecimento e combustível. O trabalho era feito pelas famílias, inclusive pela criançada. Atualmente o Moor é um parque enorme, belíssimo:
Antigamente a turfa, depois de retirada, era cortada como em um tabuleiro, seca e transportada por barcos, como este no museu, para as cidades vizinhas.
Esta reserva muito bem conservada é um habitat de pássaros, insetos e plantas. Um metro de terra preta leva mil anos para se decompor e se compactar; daí pode-se avaliar a preciosidade desses torrões de humus, hoje usados nos jardins. Está explicada a magnificência dos Gärten em toda a Alemanha.
Há locais em que a turfa compactada alcança 4 metros; assim, é um trabalho incessante de 4 mil anos! É algo em que não se acredita, a não ser com os olhos de São Tomé.
Bremen oferece uma cozinha saborosa e exótica de quase todos os cantos. Os queijos da região são inigualáveis. Os jardins de toda a Alemanha parecem ter nascido aqui no Rhododendron-Park:
Os cemitérios são canteiros de todas as cores, árvores seculares e esculturas tocantes:
À noitinha, um delicioso gulasch de veado no Zur Schleuse, restaurante coberto com o tradicional sapê, às margens do rio Wümme.