Mongolia — Transiberiana

Esta terra de grandes e cruéis conquistadores, como Genghis Khan, 1206, e Átila, o huno, era um grande império cobrindo partes da Rússia e da China. Hoje é uma soberania de estepes sem fim, de montanhas de pedra e de gente amável.

Genghis Khan – autor desconhecido

De Datong — China — chegamos à fronteira em Erlian. Na rodovia, estas curiosas esculturas em homenagem aos “nativos” descobertos pelos paleontólogos.

Dinossauros, Erlian, Mongólia – Copyright©2015 Rainer Brockerhoff

Erlian é uma vila espalhada…

Erlian, Mongólia – Copyright©2015 Rainer Brockerhoff

… em torno dos trens do caminho transiberiano.

Estação de Erlian, Mongólia – Copyright©2015 Rainer Brockerhoff

Repentinamente, não se sabe de onde, surgem dezenas de recrutas uniformizados que, agilmente, transportam as incontáveis malas para o Zarengold, trem privativo para turistas. As cabines não comportam bagagens volumosas. Então, a maior parte das malas é empilhada no estreito espaço entre os vagões. Assim, para aqueles turistas cujo maior prazer consiste no “peso” das malas, é uma decepção: roupas, preciosos adereços, mais sapatos etc. etc. ficam fechadinhos e inacessíveis!

Trem público, Erlian, Mongólia – Copyright©2015 Rainer Brockerhoff

Mongólia recebe seus visitantes com um concerto de morin khuur, um instrumento típico com cabeça de cavalo e impressionante som gutural, uma técnica vocal chamada khoomei.

Hosoo & Transmongolia – vídeo Copyright©2015 Rainer Brockerhoff

Mongólia não tem saída para o mar, limita-se com o sul da Rússia e norte da China. É o pais menos densamente populado, com 3 milhões de habitantes; destes, 40% vivem na capital Ulanbataar. Em 1990, os mongóis conseguiram se livrar do comunismo, tornando-se uma república parlamentarista. O regime soviético arrasou os monastérios budistas tibetanos e mais de mil monges desapareceram. Essa ocupação comunista gerou situações curiosas: nossas duas guias frequentaram a universidade na Alemanha Oriental, formaram-se em engenharia e beneficiamento de couro e, por isso, falam alemão muito bem!

A mineração estrangeira de ouro, cobre, carvão e urânio tem devastado as terras, ameaçando, irremediavelmente, os camelos selvagens, ursos, gazelas e os últimos leopardos-das-neves do norte, além de gastar os recursos hídricos. O gentil povo mongol parece não saber avaliar as consequências destes danos ambientais. Certamente algo parecido aconteceu no Brasil; a terra sendo tão vasta, os campos e rios infinitos, as florestas densas pareciam perenes. Então pode-se, sem limites, gastar, queimar, cortar, vender para exploradores!

Às margens dos caminhos fitas coloridas amarradas às arvores e nas pedras empilhadas simbolizam pedidos e desejos; resquícios do xamanismo antigo.

Mongólia – Copyright©2015 Rainer Brockerhoff

 

Transiberiana — o Mundo nos Trilhos

A Transiberiana, de Moscou a Vladivostok, uma das estradas de ferro mais longas do mundo, foi construída entre 1891—1916, pelos prisioneiros na Sibéria, principalmente. Foi uma obra monumental com florestas inteiras abatidas, rios desviados e centenas de pontes. O enorme custo de vidas humanas nunca foi revelado. É o mais importante meio de transporte na Rússia para exportação, turismo e passageiros domésticos.

Zarengold Beijing – Moscou ©LernIdee

Há três rotas principais:
• Moscou—Beijing via Mongólia, 7.621km;
• Moscou—Vladivostok, 9.289km;
• Moscou—Beijing via Harbin, Manchúria, 8.986km.
Os trens rodam nos dois sentidos. Podemos dizer que todos os caminhos de ferro levam à Transiberiana.

Estes trens públicos regulares fazem o trajeto entre 6 a 9 noites, parando rapidamente nas estações intermediárias. Passageiros perdidos nas estações são muito comuns. O passageiro também pode, claro, comprar separadamente os bilhetes para as cidades onde quiser pernoitar ou ficar mais tempo.

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Transiberiano em Erlian, Mongólia – Copyright©2015 Rainer Brockerhoff

O filme “Transsiberian” — Brad Anderson, 2008 — retrata a viagem no inverno, época não recomendável para nós dos trópicos: chega a -50°C, ainda que a paisagem seja de tirar o fôlego. O filme dá uma idéia, nem sempre glamorosa, do ambiente no trem regular, pessoas de todos os tipos, níveis e temperamentos, além de constatar o atendimento até hostil das comissárias, aliás procedimento comum na Rússia, fora dos locais destinados a turistas.

Exclusivamente para turistas há os trens privados, à disposição dos passageiros, inclusive com pernoites em hotéis e permanência de até dois dias. Na rota Beijing—Moscou embarcamos no Zarengold, o charmoso trem dos Czares. O trem siberiano foi, desde sempre, sinônimo de elegância imperial: os garçons em black-tie, os passageiros em gala e a bebida oficial era o champagne da Geórgia.

Zarengold – Copyright©2015 Rainer Brockerhoff

O Zarengold recebeu todo o conforto de um hotel, adaptando-se às exigências modernas. Há seis tipos de cabine. Nos extremos, a Standard, para 4 pessoas e 1 banheiro por vagão, e a Bolshoi Platinum, espaçosa para 2 pessoas e com banheiro privativo. Todas as refeições e algumas bebidas estão incluídas, bem como alguns passeios. O atendimento é muito bom, apesar de a tripulação só falar a língua russa, com exceção dos guias. Para a categoria Bolshoi há um excelente restaurante especial…

Zarengold, Restaurante Bolshoi – Copyright©2015 Rainer Brockerhoff

…bem como concertos e grupos de, no máximo, 8 pessoas para os passeios, além de farta degustação de vodka e caviar.

Zarengold – Copyright©2015 Rainer Brockerhoff

Pegaríamos o trem em Beijing. É o trem chinês, com bitola especial, até a fronteira da Mongólia. Estivemos aqui em 2009; é impressionante o desenvolvimento de tudo neste curto espaço de tempo. A China está superlotada com 400 milhões de turistas… chineses! Sim, os nativos conseguiram permissão para viajar pelo próprio país, uma condição impossível na época de Mao e até recentemente.

Cidade Proibida, Beijing – Copyright©2015 Rainer Brockerhoff

Agora, os chineses estão em todos os pontos turísticos e têm a preferência dos hotéis, pois até no Kempinski, uma das melhores redes do mundo, dificilmente algum funcionário fala inglês.

Jardim, Hotel Kempinski, Beijing – Copyright©2015 Rainer Brockerhoff

Supreendentemente, o governo chinês suspendeu aquele embarque de turistas na Transiberiana, pois o trem fora requisitado para transportar altos funcionários. Como se pode fazer uma caipirinha de um limão, a Lernidee, nossa agência de viagens, substituiu, com muitas vantagens, o trem chinês por confortáveis ônibus e a compensação de 2 dias em Datong.

Também estivemos aqui em 2009, e a transformação do local é muito grande. Datong — com 1 milhão de habitantes era uma cidade pequena para os padrões chineses — tem agora mais de 3 milhões e até uma gigantesca muralha “antiga”, recém-construída para restaurar as glórias passadas da dinastia Wei há 1600 anos. Foi maravilhosa a surpresa de rever as cavernas dos Budas em Yungang!

Yungang, Datong – Copyright©2009 Rainer Brockerhoff

Impressionantes as imagens de até 15m, cavadas na montanha de arenito pelos monges no séc.V.

Yungang, Datong – Copyright©2015 Rainer Brockerhoff

Estas imagens são espetaculares e, em um contraste especialíssimo com a sua grandeza, Buda nos transmite pelo olhar, pela postura, pelo gestual uma profunda sensação de calma. Este lugar está, para sempre, dentro da gente.

Yungang, Datong – Copyright©2015 Rainer Brockerhoff

Calendário Chinês – Coelho

O coelho é, antes de tudo, um pacifista, com raras exceções. Costuma, mesmo em família, evitar envolvimentos mais profundos, porque valoriza muito a própria tranquilidade; tanto é que, sob pressão de problemas graves, não hesita em deixar tudo para trás.

É o tipo do amigo com o qual se pode contar. Não se mete onde não é chamado, por isto é querido por muita gente. Gosta de ordem e de ficar em casa. O coelho é vaidoso e, muitas vezes, superficial. Conhece um pouco de tudo, mas não de forma profunda. É a avesso às competições e à pressa.

O coelho prefere os trabalhos mais constantes como o funcionalismo público, a diplomacia, pesquisas e todas as atividades feitas em casa.

No amor, o coelho é fiel, carinhoso, discreto, valorizando as relações duradouras. Pode ser até muito indulgente com o(a) parceiro(a) para evitar rupturas. Isto, porém, não o impede de agir com egoísmo e ser, muitas vezes, oportunista.

Nos negócios não costuma correr grandes riscos. Gosta de requinte, sendo bem elegante. Raramente é atacado por impulso consumista que o leva a gastar com exagero; felizmente isto dura pouco.

Para os coelhos nascidos em 1999 (como Lucianna) o elemento é terra. O coelho de terra é muito independente, é bem prático, procura ver a vida sem fantasia; talvez, por isso, sinta uma certa tristeza. Ao coelho de terra pode faltar vôos de imaginação e espontaneidade.

O coelho não combina com tigre ou galo e tem dificuldades com cavalo e macaco. Dá-se muito bem com carneiro, porco, cão, serpente e outro coelho.

Nascidos nos anos do coelho: Fidel Castro, Ingrid Bergman, Glória Pires, Tom Jobim, Portinari.

Ano Novo Chinês – Serpente

Com muitas luzes, danças, rituais, começou hoje o novo ano lunar, comemorado na China, Coréia do Norte, Taiwan, Singapura, Birmânia, Indonésia e nas Chinatowns de todo o mundo. A serpente, este ano, se identifica com o elemento água, portadora de alegria e otimismo. Há milhares de anos, conforme a filosofia antiga, os acontecimentos nesta vida são resultados do equilíbrio entre os 5 elementos do universo: metal, madeira, água, fogo e terra.

Terminou o ano do dragão e começa o do signo da serpente, o mais enigmático e cheio de mistérios. A serpente é a ancestral mítica dos imperadores chineses, estando associada ao conhecimento e ao profundo pensamento filosófico. O ano da serpente 1929 trouxe a grande depressão; 1941, o ataque a Pearl Harbor; 1989, o massacre da Praça da Paz Celestial; 2001, os ataques às torres gêmeas. Contudo, grandes alegrias, incríveis avanços científicos, pessoas e livros transformadores surgiram também nestes anos. Os estudiosos do Feng Shui — literalmente, wind+water — aproveitam essa época para prognósticos e previsões.

Assim, fantasias à parte, interessa-nos a parte cultural e os interessantes costumes destes povos. Pessoas comemoram, atirando milhares de moedas nos sinos dos templos para trazer boa sorte; se a moeda tilintar, a sorte estará garantida. Famílias viajam longas distâncias para a celebração. Em geral, os chineses evitam casar-se neste ano; sendo época propícia para bons negócios. Os filhos nascidos neste ano são bons provedores. As pessoas do signo da serpente apreciam debates de alto nível intelectual, são inteligentes e dotadas de inquebrantável força de vontade. As atividades mais indicadas aos nativos deste signo são filosofia, literatura, escultura, arquitetura, política e psicologia. Costumam ignorar o que os outros falam a seu respeito. De natureza agitada, detestam barulho e desarmonia. São prestativas, mas não costumam perdoar as faltas nem as próprias. São, às vezes, desconfiadas e essa desconfiança, se levada ao extremo, pode afastá-las dos relacionamentos mais profundos.

A serpente combina bem com o rato, o boi, muito bem com o macaco, o galo. Serpente e tigre, serpente e porco não se beijam. 🙂

As Erínias, claro, são do signo da serpente! Então, encaram este tema com ceticismo. Tudo isso é excelente prosa para uma roda bem-humorada que, aí sim, pode levar a surpreendentes descobertas do outro…

Calendário Chinês – Tigre

O Tigre é o símbolo das virtudes reais: coragem, lealdade e generosidade. Os chineses o consideram protegido pelos deuses que lhe trazem muita sorte nos momentos difíceis.

Em linhas gerais, o nativo de tigre gosta de aventuras, é dinâmico, costuma lançar-se, de corpo e alma, em projetos diversos. É impulsivo, curioso e aproveitador da boa vida. Muitas vezes rebelde, não suporta uma vida rotineira. No trabalho o tigre precisa de espaço para se desenvolver, mas nem sempre tem paciência para isto; não gosta de obedecer horários e raramente pensa antes de agir. Contudo, ao invés de reclamar sai em busca de novos caminhos.

No seu aspecto negativo, o tigre é indeciso e cheio de caprichos, tendendo a decisões precipitadas. Interessante é que nem sempre fracassa em suas aventuras, pois a sorte parece viver ao seu lado. Se os seus talentos não são reconhecidos, o tigre pode tornar-se agressivo, briguento e mesquinho.

Na vida profissional, o tigre se adapta muito bem às vendas, às artes plásticas, administração de empresas e turismo. O tigre é romântico, bem-humorado, às vezes ciumento. A duração de uma relação sentimental com o tigre dependerá muito da liberdade que lhe é dada; a melhor maneira de afugentá-lo é querer prendê-lo, pois detesta pessoas dependentes. Gostam de companheiros/as fortes.

Compatibilidades: o tigre não se dá bem com boi, tigre, coelho e serpente. É incompatível com carneiro e galo. Boas possibilidades com dragão e cão. O relacionamento com cavalo e porco é muito bom. Boa relação profissional com o rato.

O tigre de terra (elemento do signo de Bruno) é responsável, com uma grande força de vontade. Interessa-se pelas pessoas, utilizando seus talentos na defesa de causas justas. A característica do tigre de terra é ser menos ousado que os outros tigres, preferindo manter-se dentro de um estilo de vida bem definido e ser socialmente bem aceito.

Calendário Chinês

O calendário chinês é o mais antigo registro cronólogico que há na história, começa em 2637 A.C.

Segundo a lenda, Buda chamou todos os animais à sua presença antes de partir da terra; somente doze vieram dizer-lhe adeus. Em recompensa, Buda deu a cada ano o nome do animal na ordem em que chegaram:

rato (“Shǔ” 鼠); boi (“Niú” 牛); tigre (“Hǔ” 虎); coelho (“Tù” 兔);
dragão (“Lóng” 龍); serpente (“Shé” 蛇); cavalo (“Mǎ” 馬); carneiro (“Yáng” 羊);
macaco (“Hóu” 猴); galo (“Jī” 雞); o cão (“Gǒu” 狗); o porco (“Zhū” 豬).

Assim temos os doze animais-signos da atualidade; o animal regente do ano em que você nasceu, dizem os chineses, exerce profunda influência sobre a sua vida: “esse é o animal que se esconde em seu coração”.

Cada um dos signos-animais aparece combinado com um dos cinco elementos principais: madeira, fogo, terra, metal e água.

O calendário chinês é curioso; traz, em si mesmo, boa dose de humor; é ótimo assunto numa roda e costuma desmonstrar as mais interessantes coincidências.

O calendário lunar oriental registra, com mais acertos, as mudanças das estações e os fazendeiros chineses o usavam para procurar os dias mais favoráveis à semeadura, colheita e previsão de chuvas.

Ainda hoje, muitos ainda o consultam para saber a época mais propícia para construir a casa, para o casamento, para uma decisão importante e, principalmente, para os festivais chineses.

O calendário chinês é enriquecido pelas interpretações de adivinhos chineses, lendas, mitologias e livros bem antigos.

Podem-se fazer divertidas e, às vezes úteis, observações entre a maneira de ser dos amigos e as características do signo-animal correspondente. Por exemplo:

  • aquele cliente caprichoso e volúvel deve ser do ano do cavalo;
  • as pessoas nascidas no ano do carneiro “comem papel”, ou seja, esbanjam dinheiro;
  • os nativos de serpente são encantadores, mas também podem ser frios e impiedosos;
  • aquele tio, capaz de consertar tudo, nasceu no ano do habilidoso macaco;
  • o marido lento, conservador e seguro pertence ao fidedigno boi;
  • alguém confiável e diplomata é coelho;
  • o otimista é tigre;
  • o forte é dragão;
  • o infatigável é rato…

Curiosidades:

  • Ano do boi: Adolf Hitler; Charlie Chaplin;
  • Ano do coelho: Albert Einstein; Fidel Castro; Josef Stalin;
  • Ano do Dragão: John Lennon; Ringo Starr;
  • Ano da serpente: Pablo Picasso, Johannes Brahms, John Kennedy, Indira Gandhi;
  • Ano do cavalo: Barbra Streisand; Paul McCartney.

Se quiser saber sobre o seu signo-animal, coloque a data de nascimento, se possível a hora, no comentário. As Erínias adoram uma boa brincadeira 🙂

Impressões de Viagem: China

As Erínias perambularam por alguns lugares na China.

Os conceitos e os pre- são todos revirados; aliás, isto é um dos bons resultados de viagens.

O primeiro susto, nas cidades chinesas, é o trânsito. Não se percebem regras, leis de trânsito estabelecidas, mas… não se vêem acidentes: bicicletas, carrinhos improvisados (muitos elétricos), motos, lambretas (também elétricas), pedestres, carros, ônibus e caminhões trafegam em todas as direções, em velocidade moderada.

Aconteceu haver seis carros na pista, inclusive nos acostamentos e na contramão, todos no mesmo sentido. A buzina funciona simplesmente como um aviso: “estou entrando”. Não se ouvem xingatórios nem freadas bruscas. Há sinais, sim, nas autopistas para que se use a buzina nas curvas (!).

Já no segundo dia parece haver uma lógica neste caos: cada um pode fazer como lhe convier sem reclamações mútuas (isto é o mais surpreendente); assim, não havendo outras regras pré-estabelecidas, cada motorista/pedestre se cuida e/ou recua quando o outro for mais potente ou mais rápido.

É comum o motorista dar ré, fazer conversão, ou mesmo parar por qualquer motivo em plena avenida ou rodovia, sem espanto dos nativos. Em determinado trecho, havia um rebanho de ovelhas e os motoristas saíram dos veículos para organizar a passagem do bando; todos esperaram o fim das manobras, aguardando a vez.

A conclusão possível é que, por aqui “neste país”, os acidentes são provocados pelos motoristas desobedientes aos sinais e à convenção de trânsito; espera-se, por exemplo, que a ultrapassagem seja feita pela esquerda e/ou em determinados pontos. Quando alguém quebra esta regra, a possibilidade de acidente é grande. Lá na China, como regra geral, vale a passagem possível, onde couber, em qualquer direção, sem motoristas raivosos. Ah! Os pedestres são bem espertos.

Parece que os chineses compensam no trânsito a liberdade que lhes falta; assim, não há sentido preferencial; cada um busca, literalmente, uma saída criativa.

O requinte encontra-se em Wu Tai Shan, uma cidadezinha nas montanhas, onde os 149 templos/pagodes de variados estilos dão um toque especial e são bem cuidados pelos monges residentes: os ônibus, gentilmente, param para o turista em qualquer lugar. Todos os passageiros nos cumprimentam e sorriem… ou para nós ou de nós. 🙂