Galápagos — Ecuador

O arquipélago é de origem vulcânica. As sucessivas erupções formaram montanhas submarinas gigantescas, das quais as ilhas são apenas uma pequena amostra.

A Copa Airlines voa de Belo Horizonte MG a Guayaquil, Ecuador, com escala na cidade do Panamá. Evitamos, ao máximo, qualquer conexão em São Paulo. A companhia oferece bons serviços, não houve atrasos; as poltronas são espaçosas mas os “pés” ainda não se elevam o suficiente. A mais confortável poltrona-leito — a “flat bed” — é a da South African Airways. O melhor toalete a bordo é o do Airbus 330-300 da Lufthansa; o projetista inteligente teve a excelente idéia de abrir ali uma janela. A luz do sol e as nuvens pertinho iluminam aquele cubículo, ops! o banheiro, e o melhoram muito!

Pernoite em Guayaquil, a maior cidade do Ecuador, no tradicional e bom Hotel Hampton Inn. No dia seguinte, vôo para Galápagos. O aeroporto da Ilha de Baltra tem modernos equipamentos de energia solar e cuidadoso programa de preservação ambiental. Paga-se uma taxa de turismo de US$100 por pessoa, razoável!

O destino é Puerto Ayora na ilha vizinha de Santa Cruz, a 42km. A princípio bem árida, a ilha vai se cobrindo de verde até atingir uma densa vegetação. Puerto Ayora é um vilarejo limpo, com bons hotéis, restaurantes e muito boa estrutura de turismo. A Galeria de Arte Aymara é surpreendente, com belíssimas obras de artistas peruanos. Pertence a um suíço que veio visitar Galápagos… …há 28 anos.

O Hotel Red Mangrove, muito agradável, está em meio ao mangue cheio de caranguejos coloridos. O restaurante aberto para o Pacífico, onde as iguanas e lobos marinhos são os hóspedes principais.

O segundo dia foi para remar nas águas turquesa e observar os tubarões — tiburones — e os filhotes bem pertinho do caiaque. Ao alcançar a baía de águas cristalinas, o irresistível “snorkeling” cercado de pássaros — aqueles de inacreditáveis pés azuis — enormes pelicanos, lobos marinhos e tartarugas. Uma fragata — aquela ave com um enorme papo inflável — não se dignou a fazer uma demonstração.

À tarde partimos para a Ilha Isabela, a maior, em formato de cavalo-marinho. São mais de duas horas numa barulhenta lancha/voadeira. Na travessia, um “pão-de-açúcar” de rocha amarelada, entre outras formações, surge das águas revoltas do Pacífico. Na chegada, outra taxa, esta de US$20.

O hotel, da mesma cadeia Red Mangrove, espaçoso e confortável, está a poucos metros da praia muito limpa de Puerto Villamil com boas e convidativas ondas; aproveitei! Bem perto, um pitoresco bar abandonado, onde as pedras vulcânicas em círculo resistem às ondas bravas.

As espreguiçadeiras do hotel, na praia, são um camarote…