No livro O Corpo e Seus Símbolos, já citado, a lição de Leloup é escutar o corpo “que não mente”; o corpo é “nossa memória mais arcaica… nele nada é esquecido”; cada acontecimento deixa no corpo uma marca profunda.
Leloup nos ensina que um atento observador pode constatar em si mesmo e nos outros a incrível simbologia dos rins. Nesta linha de pensamento, os rins são locais de “escuta” no interior de cada um; os rins escutam e filtram as mensagens do sangue, purificando-o.
Atualmente, vivemos sobrecarregados e estes excessos tornam impossíveis aquela filtragem… por isso, tantos problemas renais.
As dificuldades da função renal podem ser indicações de que estamos na direção errada, de que nos fatigamos inutilmente… a nossa vida está sem ou perdeu o objetivo.
Alguns problemas renais indicam desperdício, perda de energia e, muitas vezes, omissão em atender “a solicitação do corpo para mudar de direção… e a maneira de viver”.
A doença é um esforço do corpo para se curar, é o aspecto positivo de maladie – em francês, um mal a dizer -. Finalmente, a sábia conclusão do mestre:
Os rins são um espaço para a palavra que temos de escutar.