Este mar brilhante, com vias de mão dupla, entre montanhas de areia e pedras, praias, ilhotas, oásis é uma miragem!
Esta escultura metálica é uma ponte giratória. Cada metade fica paralela às margens do canal. Para a passagem de trens as pontes giram para o centro. Parecem efeitos especiais ou ficção.
Esta ponte pivotante, com 340m, é a mais longa do mundo; une a cidade de Ismaília à Península do Sinai.
O Canal de Suez, de incalculável valor estratégico, resultou em 11 mil km de atalho entre Europa e Ásia, pois evita o contorno da África pelo Cabo da Boa Esperança.
A travessia do canal leva de 11 a 16 horas. Os navios marcam com antecedência o horário rigoroso de entrada. Qualquer atraso gera grandes prejuízos, pois não há a menor possibilidade de “furar” a fila de dezenas de navios de turismo ou de carga.
O canal alimenta os lagos naturais de água doce — Grande Amargo, Timsah e Mamzala, considerados sagrados — compensando a evaporação; por sua vez, os lagos equilibram a vazão das águas do mar. Não existem eclusas. Esta passagem também proporciona uma grande migração de espécies marinhas, enriquecendo a fauna. É uma inteligente troca ecológica.
A cidade de Suez, ponto final da travessia, enfrenta hoje desemprego e atraso econômico. A recente e ambiciosa duplicação do canal – 2015 – pode representar desenvolvimento para a região. Na Suez antiga a água doce chegava no lombo dos camelos. Aqui, inicia-se a peregrinação dos muçulmanos para Meca.
Suez — o final da travessia.
À vista a imensidão do Mar Vermelho. Vejo neste instante que este lugar caiu do céu: nem imaginava a grandeza deste canal mágico. Isto porque, ao programar um roteiro, não há busca por fotos ou outras imagens.
A surpresa — uma sensação inigualável — é a essência da viagem. Experimente!