Os topônimos são um quebra-língua, cheios de consoantes, vogais dobradas, lindos e… impronunciáveis. Vêm do groenlandês as palavras caiaque e anoraque. Qeqertarsuaq — a costa oeste da Groenlândia / Kalaallit Nunaat é de uma imponência dramática. Da escotilha, fachos de luz e céu muito azul cheio de gaivotas.

A vila de Qeqertarsuaq, com 873 pessoas, na Ilha Disko, foi um importante centro de caça às baleias. Por todo lado varais de peixes. A base econômica é turismo, caça e pesca.

A viagem de navio segura o tempo! Por terra a gente corre atrás da paisagem, do hotel, do restaurante… aqui temos a sensação de tudo vir à porta.
As igrejas têm um estilo bem caprichado. O povo inuit — ancestrais groenlandeses — cultivavam o shamanismo e rica mitologia centrada na deusa Sedna, protetora dos animais marinhos. Sob a influência da Dinamarca o protestantismo é largamente praticado.

Na pedreira colorida tivemos um presente inusitado e inesquecível: um gigante gelado…

…revirando-se subitamente…

…com um forte estampido…

…a gente não acredita nos próprios olhos!