O Deserto Antártico…

…é coberto por dunas de neve! A Antártida é considerada um grande deserto polar pelo índice mínimo de precipitação, além de ser o continente mais frio e mais seco. Aqui já se registraram ventos de até 320 km/h e a temperatura mais baixa da terra: –89,2°.

Antártida – Copyright©2016 Rainer Brockerhoff

Sob o manto de gelo a vida é muito rica. A fauna cobre quase toda a cadeia alimentar; baleias, focas, lulas se alimentam de krill — pequenos crustáceos bem saborosos, também consumidos por russos e japoneses. As aves mais comuns são os pinguins, albatrozes e petréis; algumas espécies fazem seus ninhos em terra firme e migram, no inverno, para regiões mais quentes. O pinguim-imperador e o pinguim-de-adélia permanecem no continente. Os ventos fortes impedem o crescimento de vegetais, por isto florescem, no verão, os líquens, algas, fungos, briófitas.

Antártida – Copyright©2015 Rainer Brockerhoff

A Antártida é considerada politicamente neutra. O Tratado da Antártida de 1959 transformou-a numa área de preservação científica, com proteção ambiental, proibição de exercícios militares e liberdade de investigação científica; há 29 países com bases científicas na Antártida. Aqui uma delas:

Base científica, Antártida – Copyright©2016 Rainer Brockerhoff

O continente tem 32 aeroportos, nenhum aberto ao público, pois estão sujeitos a severas limitações por causa das condições climáticas e geográficas. Daí o acesso, apenas, por navios.

MS Zaandam, Antártida – Copyright©2016 Rainer Brockerhoff

 

Antártida – Copyright©2016 Rainer Brockerhoff

A Isla Decepción é uma escultura vulcânica circular e surreal, com lagos termais; ainda expele lavas, a última erupção foi em 1991/92.

Isla Decepción, Antártida – Copyright©2016 Rainer Brockerhoff

Uma enorme colônia de pinguins-de-barbicha adora viver nestas paragens. São esses pontinhos:

Isla Decepción, Antártida – Copyright©2016 Rainer Brockerhoff

Em homenagem à sensibilidade do observador, despedimo-nos, sem palavras, destes desertos…

Antártida – Copyright©2016 Rainer Brockerhoff

 

Antártida – Copyright©2016 Rainer Brockerhoff