Alice no País das Maravilhas

Vá ao cinema sem grandes expectativas, vá com disponibilidade para a aventura, para partilhar as peripécias de Alice com os seus amigos e inimigos, para se emocionar com o chapeleiro maluco e brincar de bandido e mocinho!

Uma curiosidade histórica: frequentemente os chapeleiros eram considerados malucos; eram experts em chapelaria de madames e, por isso, todas as excentricidades eram validas para agradar a “cabeça” feminina.

Talvez seja este o motivo mais forte da piração dos chapeleiros! 🙂 Porém, mais tarde descobriu-se que o infortúnio dos chapeleiros era causado pela absorção, pelas vias respiratórias, dos vapores de mercúrio, quando as peles para os chapéus eram curtidas.

Vamos ao filme: os efeitos especiais são engenhosos.
A versão de Tim Burton apresenta uma inteligente comparação entre os mundos: o dos sonhos e o mundo real. Daí a boa idéia de Alice já moça.

Nos sonhos, Alice aprende a lição fundamental: a escolha pessoal e intransferível de conduzir o próprio destino; certa disso, consegue vencer a hipocrisia e as convenções vazias do mundo dos lordes… o mesmo mundo de hoje.

O filme retrata bem a situação do casamento, ainda comum: é a porta de saída para a mulher, principalmente; através de um custoso evento social os pais concedem a alforria aos filhos; a partir daí os jovens embarcam numa relação, muitas vezes, insatisfatória; os corajosos conseguem se libertar e alçar vôo… é a grande façanha de Alice.

Ah! Não perca os créditos finais. São apresentados numa moldura, onde vão surgindo surpresas… os apressadinhos perdem…

One thought on “Alice no País das Maravilhas

  1. heloisa

    Consegui.Vou ao deleite e volto.Parabéns que ele é muito bom.Beijos.Heloisa

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