…é maravilhoso da cabeça aos pés! Dá gosto ler e ver…
No livro O Corpo e Seus Símbolos (a edição poderia ser bem melhor; a revisão também; o conteúdo valioso merece maiores cuidados), Leloup diz:
há palavras que permanecem presas em nossa garganta e nos impedem de respirar […] pode ser uma palavra de reprovação, de medo, mas pode ser também uma palavra de amor. […] O papel da psicanálise é encontrar a palavra e o jeito de dizer essa palavra. […] E o papel do terapeuta é o de convidar a pessoa a deixar sua palavra nascer. Não a palavra dos pais, não a palavra da sociedade, não a palavra herdada de todo um passado, não repetições, mas encontrar […] o seu próprio nome. E conhecer, então, o próprio desejo.
Para isso
[…] precisamos sair do desejo de nosso pai, do desejo de nossa mãe. […] do desejo proposto pela sociedade. […] é preciso sair das palavras que aprendemos, das palavras que nos impuseram. Às vezes, é apenas um sussurro que nasce em nós. Não é um rio caudaloso […] mas é como um pequeno regato de águas límpidas.