Folhinha Poética

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Jorge Carlos Amaral de Oliveira, o Mané do Café:

O blog Poemança, da Folhinha Poética chegou às cem mil visualizações (equivalente a um Maracanã em dia de Fla-Flu, no tempo em que o Maracanã era do povo), em oitenta e três países. Em se tratando de um blog de poesia, dá-nos um alento e tanto. A todos os colaboradores, o nosso sincero agradecimento.

Aplausos, recomendamos!

A Folhinha Poética faz a poesia entrar na nossa vida de modo significativo:
liberta-nos da rotina
atiça-nos a fantasia
aproxima-nos do outro…

Erínias na Folhinha Poética: link.

2016

Antártida – Copyright©2016 Rainer Brockerhoff

 

 

 

Ano novo?
Depende
pra onde acenas
penas ou Athenas!

 

 

 

Copyright©2015 Maria Brockerhoff

Poema urbano e um destino trágico

Uma árvore delicada
quase frágil
presa à calçada
se cobre de pendões
amarelos…
iluminam a avenida
cheia de ruídos
e gente distraída.
Se enfeita
ignora a desfeita
dos desiludidos.
Os galhos floridos
sob a chuva
ou sol matutino
estão plenos abertos
prontos e certos…
Admirável
esse destino!

Copyright ©2013 Maria Brockerhoff

Dias depois…

Este belo e útil ser vivo renascerá das feridas?

Viagem na Sexta

O piloto: Cassiano Ricardo — 1895-1974. Embarque neste…

Soneto da Ausente

É impossível que, na furtiva claridade que te visita sem estrela
nem lua
não percebas o reflexo da lâmpada
com que te procuro pelas ruas da noite.
É impossível que, quando choras, não vejas que
uma das tuas lágrimas é minha.
É impossível que, com teu corpo de água jovem,
não adivinhes toda a minha sede.
É impossível não sintas que a rosa
desfolhada até os pés, ainda há um minuto,
foi jogada por mim, com a mão do vento.
É impossível não saibas que o pássaro,
caído em teu quarto por um vão da janela,
era um recado do meu pensamento.