Poesia
Folhinha Poética — 08/12/2018
Folhinha Poética
Jorge Carlos Amaral de Oliveira, o Mané do Café:
O blog Poemança, da Folhinha Poética chegou às cem mil visualizações (equivalente a um Maracanã em dia de Fla-Flu, no tempo em que o Maracanã era do povo), em oitenta e três países. Em se tratando de um blog de poesia, dá-nos um alento e tanto. A todos os colaboradores, o nosso sincero agradecimento.
Aplausos, recomendamos!
A Folhinha Poética faz a poesia entrar na nossa vida de modo significativo:
liberta-nos da rotina
atiça-nos a fantasia
aproxima-nos do outro…
Erínias na Folhinha Poética: link.
Primavera — Haicai
Vem flor vem hera
apesar de parente
é primavera
Copyright©2010 Maria Brockerhoff
2016
Ano novo?
Depende
pra onde acenas
penas ou Athenas!
Copyright©2015 Maria Brockerhoff
Poema urbano e um destino trágico
Uma árvore delicada
quase frágil
presa à calçada
se cobre de pendões
amarelos…
iluminam a avenida
cheia de ruídos
e gente distraída.
Se enfeita
ignora a desfeita
dos desiludidos.
Os galhos floridos
sob a chuva
ou sol matutino
estão plenos abertos
prontos e certos…
Admirável
esse destino!
Copyright ©2013 Maria Brockerhoff
Este belo e útil ser vivo renascerá das feridas?
Folhinha Poética
Jorge Carlos Amaral de Oliveira, o poeta “Mané do Café”, edita a excelente idéia Folhinha Poética!
Cada dia tem o seu poema:
http://folhinhapoetica.blogspot.com.br/2015/02/13fev2015-maria-brockerhoff.html
Arte Poética — Mauro Mota
Elabora o poema como
a fruta elabora os gomos,
a fruta elabora o suco,
a fruta elabora a casca,
elabora a cor e sobre-
tudo elabora a semente.
Obra Poética — 2004
Ilustração Háj Ross
Viagem na Sexta
O piloto: Cassiano Ricardo — 1895-1974. Embarque neste…
Soneto da Ausente
É impossível que, na furtiva claridade que te visita sem estrela
nem lua
não percebas o reflexo da lâmpada
com que te procuro pelas ruas da noite.
É impossível que, quando choras, não vejas que
uma das tuas lágrimas é minha.
É impossível que, com teu corpo de água jovem,
não adivinhes toda a minha sede.
É impossível não sintas que a rosa
desfolhada até os pés, ainda há um minuto,
foi jogada por mim, com a mão do vento.
É impossível não saibas que o pássaro,
caído em teu quarto por um vão da janela,
era um recado do meu pensamento.