A Islândia até a II Guerra Mundial era um dos países mais pobres do ocidente. Hoje ocupa o topo do mundo em renda e o maior número de livrarias — ah, invejável! — per capita. Aqui o centro antigo de Reykjavík.
Para tal desenvolvimento, foram adotadas medidas simples e inteligentes. Aliás, estes adjetivos estão sempre juntos em bons resultados:
- Trabalho em conjunto exportando largamente peixes e frutos do mar, matéria prima farta e de boa qualidade;
- Investimento em turismo; cada cidadinha procurou valorizar os seus pontos interessantes;
- Incentivos ao pessoal para morar na terra natal, ao invés de migrar para a cidade grande. Uma motivação para estas pessoas se tornarem guias e/ou hospedarem os visitantes;
- Aproveitamento eficiente da energia hidroelétrica e geotérmica, fornecendo água a mais de 200°C e eletricidade grátis ou de custo mínimo para moradores e indústrias; destacam-se multinacionais de alumínio, com minério importado, inclusive do Brasil.
Nesta catedral, com o tocante formato de mãos postas, o organista, com todo o talento dos seus 80 anos, nos proporciona um momento mágico: a nave se enche com o som dos Beatles — Yesterday.
A Islândia já atravessou fases duríssimas: restrições religiosas em 1550, epidemias, erupções vulcânicas devastadoras, fome dizimadora da população e animais de criação; tudo isso temperou o caráter islandês, tornando-o receptivo às causas humanitárias, à proteção do meio ambiente e cultivador das artes. Esta emblemática escultura rende filosofias e babados, não?
O ensino é obrigatório, gratuito dos 6 aos 16 anos; a natação está na grade escolar. As escolas apresentam alto nível de excelência mundial em Linguagem e Matemática. É maciça a participação política, com mais de 80% de votantes nas últimas eleições.
Esta escultura no porto Hafnarfjörður é uma homenagem aos antepassados:
É proibida a concessão de privilégios de qualquer tipo aos governantes e servidores públicos. Não há forças armadas. Nem é preciso falar da segurança e da limpeza em todos os cantos.
Nesta ilha de gelo o contraste com as termas fumegantes…
…é uma delícia palpável. A gente quer ficar… para sempre…
A despedida ao pôr do sol