- Um político, um tanto pão-duro, ofereceu uma festa. Bem mais tarde, em um momento, em que se supôs, fosse servida a ceia, vieram uns parcos sanduíches. Um correligionário, discursando, exclamou:
“Neste anfitrião podemos confiar! Há-de nos garantir sempre uma sólida refeição.” (queria dizer orientação). - Uma senhora, certamente preocupada com os custos do tratamento:
“Dr., não me dê grandes contas [bills], pois não posso engolí-las.” (ao invés de pílulas [pills]). - Um pai para os filhos:
“Não devem imitar o seu tio, um idiota. Ops! Queria dizer, patriota! - Uma mulher, ansiosa por ter filhos, sempre escrevia “cegonhas [storks]” quando se referia a “estoques [stocks]”.
- Numa tradução da bíblia, publicada em Londres em 1631, no 7º mandamento, não constava a partícula “não”:
“Furtarás”. Consta que o impressor pagou duas mil libras de multa pela omissão. - Numa tradução alemã, o pronome de tratamento “Herr [Senhor]” foi substituída por “Narr [Mentecapto]”.
- Ernest Jones relata a carta de um paciente:
“O meu mal é todo devido àquela maldita esposa [wife] frígida.” Mas referia-se a uma onda [wave] de frio que lhe destruíra a colheita de algodão. - Um paciente enviou uma nota de desculpa por não comparecer à consulta:
“Devido a circunstâncias previstas não pude comparecer.” (obviamente pensava em escrever imprevistas). - Ernest Jones deixou uma carta sobre a sua mesa durante vários dias; finalmente, colocou-a no correio. Foi-lhe devolvida por não ter colocado o endereço do destinatário. Corrigido o lapso, foi devolvida novamente porque, agora, se esquecera dos selos. Foi forçado a reconhecer que não queria enviá-la.
O mestre da psicanálise resume os lapsos de forma magnífica: “o inconsciente nunca mente.”
Uau… lapsos… nos torturam a cada vez… que porrada Dorinha!!! Maravilhosa sua selecao, Ricardo