Zimbabwe — As Cataratas… a pé

De longe, já se ouve o som tonitruante das águas do rio Zambese. O parque está bem preservado, a vegetação é densa e um altivo Livingstone contempla do pedestal a sua descoberta mais famosa. Há um projeto do governo para mudar o nome de Victoria Falls para Mosi-oa-Tunya, denominação original em língua Tonga.

As cataratas de Iguaçu, Victoria e Niágara estão na lista das modernas maravilhas do mundo. Se houvesse uma única possibilidade para apenas uma viagem em toda uma vida, uma daquelas seriam a opção possível. São incomparáveis. Então, se você ainda não esteve em Iguaçu, vá correndo! Está alííí, ó… ser brasileiro e não se presentear com as nossas cataratas é peccato.

Há vários pontos de observação e as formações de pedra e cataratas principais recebem os apelidos:

Devil’s CataractMain FallsRainbow Falls (a mais alta) e Eastern Cataract.

Em duas horas — poderia ser muuuito mais!  — vamos percorrendo as margens e o espetáculo das águas atinge, num crescendo, uma beleza inimaginável. A força tão grande da queda faz “chover” em toda a área. O spray d’água, colorido por arco-íris, dificulta fotografias. Cautelosos turistas — vão se derreter? — se embrulham numa capa impermeável. Perdem uma sensação maravilhosa:

o prazer de deixar os pingos grossos e mornos encharcar nossas roupas e lavar a alma!