Tudo estranho…
Sim, quantas vezes, por íntimo pudor,
Por orgulho talvez, amor próprio, vaidade,
Escondemos no riso a nossa dor.
……………………………………………………..
— Coisa estranha a felicidade!
— Estranha coisa, o amor!
Tudo estranho…
Sim, quantas vezes, por íntimo pudor,
Por orgulho talvez, amor próprio, vaidade,
Escondemos no riso a nossa dor.
……………………………………………………..
— Coisa estranha a felicidade!
— Estranha coisa, o amor!
Pedido
Deixem que eu seja eu
O eu que sonhava ser
Não este eu de mentira
Que todos me obrigam a viver!Que caia a máscara usada
E surja a face desnuda;
Que, embora em pranto lavada,
Minh’alma não seja muda.Deixem que eu seja eu
Não importa boa ou má:
Aquela que sei que sou
E que não sei onde está.
Todo o mal
Todo o bem
Das entranhas vêm
Copyright©2012 Maria Brockerhoff